CASA DO FILÓSOFO
Bacharel e professor
Marcos Vinicius é filósofo e professor de filosofia, sociologia e história.
Nascido na capital paulista, formou-se bacharel em filosofia pela Faculdade João Paulo II na cidade de Marília, interior de São Paulo. De volta a capital, tirou a licenciatura plena pelo Centro Universitário Assunção (UNIFAI). Além disso, cursou pós graduação em Docência para o Ensino Superior pela Universidade Nove de Julho.
Já trabalhou em diversas escolas. Dentre elas estão:
E.E. Professor Paul Hugon (efetivo desde 2007)
E.E. Professor Albino César (efetivo desde 2012)
Externato São Paulo (2008 - 2009)
Externato Horto Florestal (2009 - 2011)
Colégio Saint Clair (2009 - 2011)
Colégio Piaget (2009 - 2011)
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que os alunos* que eu amo sejam pra sempre amados
Mesmo que distantes
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste,
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembre ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a escola* nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade...
... também
METADE
(Canção de Oswaldo Montenegro com adaptações)